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quarta-feira, 20 de março de 2013

Nêmesis, A gêmea maligna do Sol e a nuvém de Oort
O documentário apresenta duas possibilidades de um grande astro ("não conhecido" e maior que Júpiter) pertencente a nosso sistema solar e que se aproxima. Hercólubus estava localizado na nuvem de Oort aproximadamente em 2009. Tudo indica que agora ele está cada vez mais próximo do nosso Sol.



Nêmesis

[Imagem: Sedna.jpg]
Nêmesis, dentro da astronomia teórica, seria uma provável estrela companheira do Sol, fazendo do Sistema Solar um sistema binário de estrelas.

Ao passo de que ainda não foi observada diretamente, Nêmesis seria uma estrela escura e pequena, talvez uma anã vermelha, com uma órbita dezenas, centenas ou até milhares de vezes mais distante que a de Plutão.

Uma outra hipótese levantada a respeito de Nêmesis é que a sua órbita ao redor do Sol dure algo em torno de 26 milhões de anos e que em determinado momento a estrela atravessa a Nuvem de Oort e arremessa bilhões de asteróides e cometas para todos os lados, muitos dos quais acabam vindo para o Sistema Solar e atingindo a Terra causando assim grandes extinções da vida no planeta, como por exemplo a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos.

A existência de Nêmesis é apenas uma teoria pouco provável, muito aceita a princípio, mas pouco provável pela ausência de um campo gravitacional que denunciasse a sua existência. Nêmesis é portanto mais um objeto hipotético do Sistema Solar. Será que objeto estaria escondido?

Sedna pode ser uma pista. O planeta anão Sedna, aquele mesmo que propiciou a discussão e o posterior rebaixamento de Plutão, é um objeto esquisito.

Segundo Mike Brown, seu descobridor, ele não deveria estar onde está. Ainda segundo Brown, não há como explicar sua órbita, pois ele nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas também nunca está longe o suficiente para ser afetado pelas outras estrelas.

Em suma, o que prende Sedna ao Sistema Solar? Além disso, a maioria dos cometas que chegam ao Sistema Solar interior (para “dentro” da órbita da Terra) parece vir de uma mesma região da Nuvem de Oort.

Esses fatos dão força à hipótese de que Nêmesis teria que ter entre 3 vezes ou 5 vezes a massa de Júpiter.

Para esse limite de massa, ou mesmo para algumas dezenas de vezes a massa de Júpiter, esse objeto seria um planeta massivo ou uma anã-vermelha.

Em ambos os casos, seria praticamente indetectável no visível, mas muito brilhante no infravermelho. Mark Brown já admitiu que esse objeto, se existir, seria muito pequeno, estaria muito longe e seria muito lento. Facilmente ele passaria despercebido nas suas observações.

Em janeiro de 2010 entrou em operação o satélite Wise da Nasa, que está mapeando o céu todo em infravermelho. Com um campo de visão bem amplo a sensibilidade fantástica, o satélite tem o objetivo de detectar mil anãs-vermelhas a distâncias de até 25 anos-luz da Terra.

O problema é que, para detectar Nêmesis, será preciso esperar por duas imagens do satélite Wise para que se possa compará-las e identificar o objeto que se moveu de uma para outra. Isso só deve acontecer em meados deste ano e, ainda assim, leva um ano para analisar as imagens e pedir tempo em telescópios na Terra que possam fazer a confirmação.

De acordo com algumas informações e até mesmo pelas declarações no vídeo os dados já estão disponíveis para análise, porém levará um tempo para se chegar a algo concreto. Temos que descobrir.

Fonte, com edição.


Nuvem de Oort
[Imagem: 010830100326-nuvem-oort-2.jpg]

A nuvem de Oort é uma grande concentração de cometas que se acredita existirem no limite do sistema solar, a uma distância aproximada de 100.000 UA (UA significa unidade astronômica e corresponde a 149.598.000 Km ou a distância média entre a Terra e o Sol). Estatisticamente calcula-se que existam entre um e cem bilhões de cometas.

Sua existência foi inicialmente postulada, em 1932, pelo astrônomo, nascido na Estônia, chamado Ernst Öpik, que propôs que os cometas irregulares provinham de uma extensa nuvem de material nas fronteiras do Sistema Solar.

Em 1950, esta idéia foi retomada pelo astrônomo holandês Jan Oort para explicar a persistência dos cometas. Oort foi capaz de estudar a órbita de 19 cometas e pesquisar de onde vinham. A nuvem de Oort explica elegantemente um antigo aparente paradoxo.

Se os cometas são destruídos quando se aproximam do Sol, já deveriam ter sido totalmente destruídos durante a história do Sistema Solar. A nuvem de Oort proporciona uma fonte contínua de material cometário que substitui os cometas destruídos.

O efeito gravitacional das estrelas próximas desvia os cometas de suas órbitas e os envia em direção ao Sol, onde se tornam visíveis.

As teorias mais aceitas sobre a formação do Sistema Solar consideram que os cometas se formaram muito mais proximamente ao Sol como parte
do mesmo processo que formou os planetas e os asteróides.
[Imagem: oort2clo.jpg]

Os cometas na nuvem de Oort seriam ejetados, nesta etapa primitiva, dada a proximidade com planetas gigantes em formação, especialmente o jovem Júpiter. Tal proximidade expulsou gravitacionalmente estes corpos em órbitas extremadamente elípticas e de grande inclinação explicando, portanto, a distribuição esférica dos cometas.

Com o passar do tempo, a interação gravitacional dos cometas e das estrelas longínquas contribuiu para circularizar suas órbitas. A partir desta teoria, estima-se que a massa total dos cometas na nuvem de Oort pôde ter sido, em sua origem, 40 vezes a massa da Terra.

Os objetos da nuvem de Oort são tão longínquos que, até agora, só foi descoberto um possível candidato a fazer parte dela, seu nome é 2003 VB12 (Sedna), descoberto em março de 2004 por astrônomos de Caltech e da Universidade de Yale. Sedna possui uma órbita elíptica de 76 a 850 UA, muito mais próxima do que se esperava, fato que poderia torná-lo um membro de uma nuvem interna de Oort.
Fonte

Chuva de meteoros e nuvem de Oort

Será que o chuva de meteoros não estaria relacionada com isso?



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